terça-feira, 13 de novembro de 2007

SIGUR RÓS - "Heima" e "Hvarf-Heim"

Já cá está... Já os tenho a ambos DVD e CD duplo...

Autumn is a very busy period in Sigur Rós world with two releases emerging on November 5 (Nov. 6 and 20 in North America) - the first of which is 'Heima' the band's debut venture into film, accompanied by a new 2 CD set titled 'Hvarf-Heim', and both of these are preceded (in the UK) by a limited 7' vinyl release featuring a track from each of the 'Hvarf-Heim' CDs.

In 2006 having toured the world over in support of their 'Takk' album, Sigur Rós returned home to play a series of free, unannounced concerts in Iceland. 'Heima' is a unique record of that tour filmed in over 15 locations across the island, taking in the biggest and smallest shows of their career.
Following the recent World Premiere in Reykjavik, Sigur Rós are currently on a 'whistle-stop world tour' of film festival screenings, occasionally accompanied by an intimate live acoustic performance from the band - check the list of confirmed screenings.
'Heima' received it's UK Premiere on October 24 at Cecil Sharp House, North London as part of the BBC's Electric Proms. The band played a 45 minute acoustic set with Amiina which can be seen in its entirety here. This event is followed on November 5 by a further special screening and shorter acoustic performance at the BFI Southbank and regional screenings.
Following a successful screening at the New Yorker Festival on Sept 6, the film will receive its west coast premiere in Los Angeles with a series of screenings from Nov 1st through Nov 3rd. Click here for details on upcoming screenings in North America.
'Heima' is released as a two disc DVD set, with disc one featuring the 97 minute tour documentary / film, plus a bonus 'Producer's Commentary' by band manager John Best, whilst disc two includes almost two hours of full length live performances (with different edits to those used in the film) and further extras.
There will be a special edition of 'Heima' available including a 116-page photo book in deluxe packaging. For more detailed information including production notes and a tracklisting for disc two, visit the official film homepage at www.heimafilm.com.
HVARF-HEIM'Hvarf-Heim', the companion record, has two titles because it is in effect two separate, but complementary, entities, with two front covers (see below) and a limited run of two discs. Open it one way and it's 'Hvarf' ('disappeared' or 'haven'), a five track electric studio record comprising mainly unreleased rarities from Sigur Rós's back-pages, none of which is on 'Heima'. Open it the other way and it's 'Heim' ('home'), a six track live acoustic record, comprising delicate new unplugged versions of some of Sigur Rós's best moments, which have never been performed before.
To hear excerpts from 'Hvarf-Heim' visit the band's official myspace page.
Reservo comentários para futuro post... por agora vou voar e sonhar um pouco com a ajuda destes islandeses.



segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Páginas Soltas #4

Hoje... momento de viagem interior.... momento de encontro comigo mesmo.
Busca... procura... ponto de luz que acende e apaga na escuridão.
Longe...distância...
Quero espaço... a minha viagem só minha quer espaço, vastidão, horizonte plano, côncavo ou convexo mas para longe.
Hoje busco a transcendência do plano material, fundo bem lá no fundo de mim procurarei encontrar-me, é a minha morada, o meu refúgio... o meu santuário. É lá que me estou. Calmo, pacificado, ser de luz em paz interior.

Como te procuro... como anseio encontrar-te e encontrar as respostas que estão na essência das perguntas que estão na origem das respostas.

Chegarei lá. Espero por esse encontro que pode ocorrer a qualquer momento.

Quero viver a plenitude de mim, louvar a minha individualidade como se único como todos nós somos. Peças imprescindíveis na grande roda gigante do existir material na imensidão não tangível do imaterial.

Decisão: Acima de tudo busco que me dês a decisão... a luz para uma decisão.

O que sou, o que quero ser e para onde quero ir....

O que sou.... alguém único, que não pertence a lugar algum, apátrida de lugares comuns, exilado do vazio, viajante constante em busca do lugar de uma vida, vivendo cada dia numa casa, lugar, espaço que considera seu e de todos comungando e partilhando o eu e, que no dia seguinte, parte em direcção do sol que nasce.

Caminhante.... eterno caminhante.... a minha casa é o mundo, somos nós todos.
Sou único. Pertenço a todos.... todos me partilham... todos me pertencem.

GREENPEACE - Help us predict global warming


Make your computer do some real work for a change!


Want to make your computer more useful than just reading e-mail, playing solitare and googling yourself? Within a few minutes you can have your computer crunching numbers to help predict global warming.
ClimatePrediction.net has created software that runs models of climate change thousands of times. According to their website, the goal of this is to"improve methods to quantify uncertainties of climate projections and scenarios, including long-term ensemble simulations using complex models."
Basically, instead of having this team buy a room full of supercomputers they want to borrow some time on your computer -- time you aren't even using. By having thousands of people donate computer time they hope to run thousands of simulations. This has never been done before and will lead to a greater understanding of our climate. You'll still be able to run all your normal computer programmes simultaneously.
We at Greenpeace have setup our own team to contribute to this project.
Join "Team Greenpeace"
In order to participate you'll need to have a computer running at least Windows 98, or Linux on an 800mhz or faster Pentium 3 processor. Mac users will need Mac OS X on a G4 processor or better. All users will need at least 600mb of free hard drive space.
Take action

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Petição on-line

Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo

Páginas Soltas #3

Sabes... Tenho um mundo de coisas para te dizer, mas... Tudo se resume a uma única palavra... Aquela que mais faz sentido... Aquela que preenche a alma, que completa o ser, o estar, o ficar para sempre... Todo um universo de sentidos resumido numa plenitude... Amo-te... do mais profundo dos abismos da minha alma ao topo da montanha que perfura os céus perdendo-se na imensidão do olhar. Só tu me completas, só tu me preenches, tu somente. O resto... Que me interessa o resto quando te tenho a ti? Quando olho para os teus olhos e vejo um oceano, para a frescura dos teus lábios e vejo um rio, para a beleza do teu rosto e vejo uma planície coberta de flores, para a doçura da tua voz e sinto uma brisa fresca numa noite de verão. Que mais posso querer? Nada... Tudo o que és, e serás, basta-me o bastante para ser muito. Para ser somente aquele que te ama.

Páginas Soltas #2

Quem és tu? Que me faz sonhar, construir castelos de fumo, muralhas seguras pelo fio do pensamento...
Quem és tu afinal? A cura? A redenção? O recomeço? Ou o fogo-fáctuo imaginário de uma construção fictícia cujos pilares são a minha insegurança.
Quem és tu? Procuro respostas no vazio em que se transformam a multiplicidade das perguntas.
Quem és tu? Que um dia ilumina e irradia uma luz quente e acolhedora e, no outro, se transforma no frio mais agreste, cortante e doloroso e nas trevas dum negro de pesadelo de criança.
Quem és tu... afinal? Será que a resposta à pergunta está na questão em si? Não. Está aqui, em mim, sempre esteve, sempre estará, num contínuo ciclo, numa espiral sem rumo.
A resposta... Sou eu.
Olho para ti e vejo-me. Tu és eu. Sim... o que tu és é o meu sonho tornado real.
E se fores só um sonho? E se fores só aquele ponto distante que nunca conseguimos alcançar. Porque não está lá... somente por isso.
E se fores uma ilusão criada pelo mais hábil e sublime mago? Para me iludir...confundir...hipnotizar...
Mas... afinal quem és tu? Que irrealidade é esta que me rodeia? Que palavras foram aquelas? Que carinho foi aquele? que sorrisos foram aqueles que me tranfiguraram os dias? Que foi....tudo isto?
Foi real... foi tudo real. Como este caderno onde escrevo num rápido arrastar da caneta pelo papel.
Agora...penso... tudo se resume à minha interpretação. À minha construção imaginária. À minha vontade de segurar aquele raio de luz, clor e plenitude de que é feita... talvez... a felicidade.
A questão ou a sua resposta reside aqui...nas linhas que escrevo, nas linhas que vão sendo escritas, nas que ainda serão escritas, desenhadas pela minha mão que treme, pelo meu coração que chora e ri, pelo meu ser que se guerreia consigo mesmo.
A resposta. A pergunta. O jogo de viver. Pergunta e resposta. Decisão...Indecisão... Caminhos cruzados, palavras cruzadas, rumos cruzados num ponto do horizonte que foge, como o sol que se esconde no mar sem promessas de voltar a nascer.
Será aí que nos encontramos? Será aí? Nesse lugal sem tempo que não pertençe a ninguém nem ao real?
Ou não?
... e um dia, finalmente um dia... nos encontraremos no plano tangível do dia que nasce, da terra que pisamos, do ar que respiramos, da luz que nos envolve.
E aí, olhando nos olhos um do outro, sentindo as tuas mãos nas minhas, acariciando o teu rosto... serei eu e serás tu... que também sou...eu.
Simples e finalmente...serei EU.

Páginas Soltas #1


O que vou passar a publicar a partir de hoje e durante uns dias são, como o título deste post o indica, páginas soltas. Páginas de um já coçado moleskine que viu, durante estes meses, arranhadas nas suas páginas, pedaços do que sou, fui e talvez serei...
Alguns escritos com furor, outros melancolia e quem sabe talvez amor. Acima de tudo sim... amor... por tudo o que me rodeia, pela alegria de poder respirar e sentir seja o que for.
Não têm destinatário nem destino, talvez tivessem ou ainda tenham. Mas... o destino final sempre fui eu. São palavras do mundo que considerei minhas, que as tomei de empréstimo para um propósito... o de me encontrar.
Este é o cardinal 1. Os restantes terão o mesmo título... não têm data nem sequência. São intemporais e rebeldes. São meus para mim e de todos para todos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Nouvelle Vague "Dance with me"

6 de Dezembro de 2007, 21h30, Teatro sá da Bandeira, Porto. Estarei lá. Tema original dos "The Lords of the New Church", aqui com imagens do filme "Bande à Part" de Jean Luc Godard de 1964.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Regresso

Após largos meses de ausência voltei... como no Razor´s Edge fui em busca de mim... e encontrei-me. Em breve o relato dessa jornada em textos perdidos nas páginas soltas do fiel Moleskine. Agora sim verão a luz do dia... até lá.

quarta-feira, 7 de março de 2007

I Need To Wake Up


A música é excelente, fabulosa interpretação e como dizia BB King sobre as letra do Bono "Pretty heavy lyrics, man..." e o Oscar merecido.

"Melissa Ethridge - I Need To Wake Up"

As palavras de Melissa na cerimónia de entrega dos Oscares

"...caring about the Earth is not Republican or Democrat. It's not red or blue, we are all green. This is our job. Now we can become the greatest generation, the generation that changed, the generation that woke up and did something and changed..."

Take Action

quinta-feira, 1 de março de 2007

Uma Verdade Inconveniente


Finalmente vi o filme... Independentemente de todo o ruído mediático ou de qualquer hidden agenda de Al Gore, do Oscar merecido (mas talvez politicamente correcto demais)... o An Inconvenient Truth marca, alerta e deixa um nó na garganta. Aqui transcrevo o que escrevi.
Mais do que palavras que descrevam as nossas sensações, indignações ou vergonha... o mais importante será mesmo ver... e cada um de nós fazer o seu próprio julgamento, em consciência. Depois, qualquer atitude que possamos tomar, será relevante na real medida das suas consequências. Boas ou más... é com cada um de nós.
Só uma frase "adaptada" do filme "Political will is a renewable resource" ... eu acrescento também a nossa vontade.

http://www.climatecrisis.net/

Take action

AMIGOS

Por vezes, no ruído brutal dos nossos dias, ouvimos o que começa por ser um sussurro. Depois lentamente, as palavras começam a tomar forma e a fazer sentido... e por fim descobrimos o quanto elas calam fundo, nos tocam, nos identificam.

Foi no meio desse ruído que o Rui e o Daniel encontram e enviaram estas palavras... respectivamente, este poema de Pablo Neruda e a Sabedoria do Dalai Lama...

Thank´s to both... Rui and D...

"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve musica,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco,
E os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho nos olhos,
Sorrisos dos bocejos,
Corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
Não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido defelicidade."

Pablo Neruda

"Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que te surpreende mais na Humanidade?
- Os Homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem de tal forma o presente que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

LUZ




Finalmente o Sol... Como é possível não admirar a firmeza e persistência dos seus braços de luz que atravessam as nuvens mais carregadas dos dias mais cinzentos e, por instantes, quase que sentimos que mesmo as próprias nuvens acolhem e embalam os seus raios com a ternura reservada aos escolhidos.

Eu hoje vi o Sol... senti o seu calor a envolver-me, a sua força de anunciado prenúncio de Primavera a carregar o meu corpo, o seu reflexo luminoso nas ondas da praia...

Mas e a luz? Essa luz para além da escuridão, essa mesma luz que dá vida e cor a todas as coisas, a luz que nos preenche...

Sim... essa luz chegou... para competir com o próprio Sol, para lhe ganhar o espaço conquistado em mim, para invadir tudo o que sou numa explosão de alegria... Sim... tu vieste e contigo trazias os teus olhos mais brilhantes, o teu sorriso mais radioso, a tua voz, o teu corpo... a plenitude. E então, como se de magia se tratasse, o sol transitou do seu Oeste de ocaso natural e veio repousar em ti...

Concedeste-me a tua LUZ e agradeci aos deuses por estar vivo e poder-te contemplar e adorar.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Fix You


http://www.youtube.com/watch?v=jBEYyHGbwto

Coldplay...Mainstream?... talvez. Mas os sons e o poder deste Fix You agarram-se à pele e um arrepio percorre-me o corpo. Ao som deste tema percorri quilómetros... sentindo a acelaração progessiva e o encurtar da distância que nos separa... Ao som deste tema corri para ti... Ao som deste tema procuro-te... vendo o teu sorriso desenhado nas luzes coloridas que passam rapidamente pelo parabrisas do meu carro e beijam o meu rosto...como se fosses tu própria a fazê-lo. Explosão de Luz... Encontro-te... You´ve fix me!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Palavras perdidas na 2

Transcrito por um amigo (Many thank´s D) que, numa noite de palavras esquecidas, encontra um raro tesouro na 2.

in memoriam de um dos maiores poetas portugueses

"E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos."

David Mourão Ferreira

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

SIGUR RÓS




http://www.youtube.com/watch?v=x3OJTZVKZx8

a ver, sentir e voar na melancolia melodiosa em crescendo deste tema. Já foi Soundtrack de uma jornada memorável em Pitões das Júnias... Nostalgica era o seu nome.

ÚNICO

Respirar... há quanto tempo não ouvimos o som da nossa respiração? Compassadamente, sentindo o ar entrar lentamente no nosso corpo...fluir e deixá-lo escapar-se com a leveza de uma pena, libertando-o de volta ao ciclo ininterrupto da natureza.

Olhar... há quanto tempo também não vêmos para além do perímetro da visão, do macilento dos nossos dias, da matiz distorcida das nossas horas, do mais fugaz dos nossos segundos e assumimos a coragem de contemplar, com a inocente mas tenaz curiosidade de uma criança, desde as mais altas montanhas, os mais vastos oceanos ao simples contorno de um sorriso ou uma gota de chuva que desaparece engolida pela terra mãe.
Readquirir a profundidade do olhar e dizer convicto "Eu hoje vi mais longe."

E por fim ... Sentir...o suave toque de uma mão no nosso rosto, percorrendo-o levemente, sentindo os dedos deslizar, sem pressas nem porquês, em cada linha, cada traço, cada poro até abrirmos os olhos e despertamos para a doçura de outro olhar que sem palavras, no silêncio do momento despido de razões, constrangimentos e pudores ... murmura "Amo-te."

E assim, na unicidade dos múltipos sermos, verdadeiros, convictos, despertos e únicos, comungaremos enfim com a terra, na experiência impar dos nossos dias, com a imparável força de uma onda e a leveza de uma fresca brisa de montanha.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Olá

Vamos lá testar isto... Até Breve