Por vezes, no ruído brutal dos nossos dias, ouvimos o que começa por ser um sussurro. Depois lentamente, as palavras começam a tomar forma e a fazer sentido... e por fim descobrimos o quanto elas calam fundo, nos tocam, nos identificam.
Foi no meio desse ruído que o Rui e o Daniel encontram e enviaram estas palavras... respectivamente, este poema de Pablo Neruda e a Sabedoria do Dalai Lama...
Thank´s to both... Rui and D...
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve musica,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco,
E os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho nos olhos,
Sorrisos dos bocejos,
Corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
Não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido defelicidade."
Pablo Neruda
"Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que te surpreende mais na Humanidade?
- Os Homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem de tal forma o presente que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."
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